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Carlos do Carmo - Текст песни Fado Da Pouca Sorte
De manhã a vender na Avenida,
 ou à tarde nas ruas da Baixa
 está o cauteleiro
 a gritar que há horas na vida
 à carteira de que não tem
 pão porque não tem dinheiro.
 Tantos contos que são a taluda,
 tantas notas sonhadas só ele
 as atira p'ra o ar.
 Já que a sorte da gente não muda,
 que tristeza termos de pensar
 isto vai a jogar.
 Quinze mil quatrocentos e tres.
 Nove mil trezentos e dez.
 Mas o mal que o dinheiro nos fez
 durante a vida toda...
 Amanhã não anda a roda!Carlos do Carmo - Fado Da Pouca Sorte - http://ru.motolyrics.com/carlos-do-carmo/fado-da-pouca-sorte-lyrics.html
 Um bilhete que sabe a desgraça,
 uma vida passada à espera da terminação.
 Mas o cauteleiro é que passa,
 a má sorte jogada no duro da aproximação.
 A voz lenta apregoa a cautela,
 esperança louca de quem nunca teve
 uma nota na mão.
 Mas a sorte também tem com ela
 a miséria de quem fez do jogo
 o seu ganha-pão.
 Quinze mil quatrocentos e tres.
 Nove mil trezentos e dez.
 Mas o mal que o dinheiro
 nos fez durante a vida toda...
 Amanhã não anda a roda!










