Adolfo Luxúria Canibal com António Rafael

Текст песни O justo equilíbrio / Florestas sem música

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Adolfo Luxúria Canibal com António Rafael - Текст песни O justo equilíbrio / Florestas sem música

Entre muros
tijolos vermelhos, tijolos vermelhos
espalmado
Fresta longínqua
oblíqua
Regatos, regatos
entre campos
labirinto
O azul do céu encandeia
O azul do céu encandeia
e o amarelo das flores aflige
realidade naïve
perspectivas deformadas
formas incontroladas
tudo parece fora do sítioAdolfo Luxúria Canibal com António Rafael - O justo equilíbrio / Florestas sem música - http://ru.motolyrics.com/adolfo-luxuria-canibal-com-antonio-rafael/o-justo-equilibrio-florestas-sem-musica-lyrics.html
a despropósito
Orgia de cores
obcecante
irritante
Desespero
de não encontrar o justo equílibrio *** 1. O dia surge pesado de fatalidade.
Encosto a cara às vidraças da janela aprisionado em temores violentos:
Cinzenta como as nuvens sufocantes
A manhã traz-nos viúvas de negro a caminho da missa.
Sinto que algo me abandona, uma velha pele, um sonho do passado...
Como dizer esta tristeza?
Florestas sem música? 2. Bebo o café da manhã no silêncio da penumbra,
O domingo deslizando como lágrima de saudade. 3. Aplacada a agitação da noite pela água fria,
Espelhos de bruma reflectem-me ao infinito uma dor suave, suave.
Sublime momento do outono que escorre.

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